“Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." (1 Coríntios 13:7))
Poderiam os astros fechar as cortinas do céu e adormecerem. Poderia a lua repousar no silêncio da madrugada e aguardar tranquilamente os raios da alvorada despontarem, mas ela não! “Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar”.
Majestosa flor de sensibilidade apurada, parece saber até quando vai chover ou fazer frio. A essa “rainha das previsões” eu pergunto: queres tomar o trabalho dos anjos?! Uma leoa sabe até onde vai sua força, mas ela não! Ela é mãe.
Mãe, tu pagarás um alto preço por amar demais. Serás eternamente “responsável por aquilo que cativas”. Nem sempre serás correspondida, nem sempre compreendida e viverás uma paixão febril incurável, com tamanha ternura pelos filhos, à medida de sacrificar sua própria saúde para acalentar o ser ingrato que lhe pede colo.
Meus braços se cansam e minhas pernas vacilam na longa peregrinação em busca de um sonho, mas ela não! A mãe não desistirá até ver seu filho ou sua filha sorrir.
Uma protetora em excelência. Mãe, como pode a tua doçura ser capaz de afugentar o meu medo? Como pode o teu abraço amenizar a minha dor? Tal como o mergulho rasante da águia, você se lança no abismo de garras abertas, para me livrar do perigo e depois de salvo, me sinto mais forte. Uma baleia poderia desistir do filhote perdido na imensidão do oceano, mas ela não! A mãe vai em busca do filho, da filha.
Mãe é como anjo, podes crer! Um ser que veio a este mundo com a missão de amar incondicionalmente e ser amada eternamente.
Escrito por:
Rev. Ailton de Oliveira